Campanha do Laço Branco: CRAS Hortênsias promove roda de conversa sobre combate à violência contra a mulher

Campanha do Laço Branco: CRAS Hortênsias promove roda de conversa sobre combate à violência contra a mulher

Nesta quinta-feira (12), o CRAS Hortênsias recebeu o psicólogo do CREAS, José Luís Fodra, para uma roda de conversa sobre o combate à violência contra a mulher. A ação faz parte da Campanha do Laço Branco: Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, e contou com a participação de mulheres atendidas pelo serviço.

Durante a conversa, o psicólogo falou sobre o assunto, destacando que, muitas vezes, mesmo não havendo agressão física, a violência psicológica pode ser tão ou mais prejudicial à mulher vítima desse tipo de situação.

Estefânia Gonçalves Silva participou da atividade e destacou a importância: “Absorver o conhecimento nessa palestra me trouxe mais clareza de como eu posso auxiliar o público masculino à minha volta, seja meu filho, meu sobrinho, meu irmão. Conversar com eles sobre essa iniciativa do laço branco, trazer a informação para que, juntos, nós possamos conscientizar mais pessoas. Foi muito produtiva essa manhã. Eu amo aprender, eu amo conhecer novas coisas, então o que eu tiro hoje de proveito é isso; como mulher, levar o conhecimento para os homens à minha volta e, assim, a gente difundir essa campanha.”

Luzia Aparecida da Silva, de 42 anos, concordou:

“Para mim, todas as palestras que já tiveram aqui foram muito importantes, porque a gente aprende, para passar para os nossos filhos, uma geração que está vindo aí. E muitas vezes somos julgados por nossa classe social, mas isso é algo que afeta todas as classes. Então a gente aprende aqui no CRAS o que é bom e o que é certo para passar para os nossos filhos. E a gente só tem a agradecer.”

Campanha do Laço Branco

A campanha do Laço Branco foi lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2001, com o objetivo de envolver os homens na luta pelo fim da violência contra as mulheres.  

A data é uma referência ao massacre na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, ocorrido em 6 de dezembro de 1989, quando um homem de 25 anos invadiu uma sala de aula, mandou que os homens saíssem e matou 14 mulheres.

A tragédia gerou diversas manifestações em que grupos masculinos saíam às ruas usando laços brancos como símbolo de paz e do compromisso de não cometer nem fechar os olhos à violência contra as mulheres. 

A ação, que está presente em cerca de 60 países, em todos os continentes, é considerada pela ONU como a maior iniciativa mundial com essa temática.

O trabalho é feito em conjunto com diversos órgãos das Nações Unidas, particularmente o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), e em parceria com organizações de mulheres.

OK CRAS